Mas como nenhum de nós gosta muito de funerais acabamos por não ir até ao cemitério. É uma parte da tradição muito deprimente... Optámos então por ir até ao café, comprámos umas águas frescas e seguimos viagem. Mas tínhamos de deixar a nossa marca geocaching na zona.
 | Viveiro das Trutas - Serra do Marão [#325] (Traditional Cache) |
Este local vale mesmo a pena ser visitado. Um viveiro de trutas onde podemos observar a sala de incubação e as estapas por que passam as trutas ao longo da sua vida.
A truta é um peixe de formato alongado, pertencente à mesma família do salmão (Salmonidae). Pode ter até cerca de 60cm de comprimento total e pesar até 2kg. O dorso tem cor que varia do esverdeado ao castanho, sendo as laterais acinzentadas e a parte inferior esbranquiçada. Tem pintas escuras nas nadadeiras e no corpo.
É originária do hemisfério norte, Estados Unidos e Canadá, tendo sido, no entanto, introduzida em todos os continentes. No Brasil, sua introdução ocorreu principalmente nos rios dos planaltos das regiões Sudeste e Sul.
Uma característica que faz com que a truta não seja mais disseminada é o fato de que se as águas de seu habitat não forem cristalinas, frescas, puras e bem oxigenadas ela não sobrevive. Estas características são encontradas principalmente em rios de montanhas.
É uma espécie carnívora, alimentando-se de insetos e outros peixes.
A criação de trutas começou no Brasil em 1949. Os primeiros ovos consta terem sido importados da Dinamarca. Bem adaptada às frias corredeiras, rios e riachos de regiões montanhosas como as da Serra da Mantiqueira (estados de Minas Gerais, São Paulo e sul do Rio de Janeiro) e nas serras do leste dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nestas regiões foram montadas muitas truticulturas, sendo a espécie mais comum a truta arco-irís (Oncorhynchus mykiss).
Na opinião dos truticultores poderia ser dito que a primeira necessidade para uma criação eficiente de trutas é o aporte abundante de água de boa qualidade, que significa um fluxo em torno de 1000m³/dia, pH neutro ou ligeiramente alcalino, mais de 20mg de oxigênio por litro de água, uma temperatura inferior a 15°C e a ausência de cloro e nitratos na água, entre outros contaminantes.
Foi muito agradável podermos passear pela zona e visitar os diferentes "tanques". Vimos trutas de todos os tamanhos e feitios. Posso-vos dizer que senti que eram muito nervosas. Assim que nos aproximavamos delas fugiam a "7 pés". E pareciam baratas tontas... Nadavam muito agitadas.
Recomendo uma visita ao local. Sem dúvida.
| Fonte - Marão [#326] (Traditional Cache) |
Depois de um viveiro de trutas sabia bem era uma água fresquinha não? E que tal irmos directos à fonte? E assim foi...
Pelo caminho o GPS estava a ficar muito confuso. Será que os NDrive se estão a passar? Não é a primeira vez que ouço que eles são capazes de fazer isto: estávamos a 700m do GZ e de repente começa a dar 1,4km. Depois da curva, 4km. Depois da outra 300m, depois volta aos 700. E só depois de estarmos já muito próximos do GZ é que volta a manter a calma e dar a distância correcta. Está tudo doido ;)
Bem, chegados ao GZ vimos de imediato a nossa fonte. Que água fresquinha... Tão bom! Sabia tão bem sobre aquele sol abrasador. Mas estava na hora de procurar a cache e foi então que lemos a dica. Aiiiii... Há tantas pedras junto a árvores... E que tal um spoiler como este? Hum?
Pois afinal sempre apareceu e depois de uma sessão de fotos voltamos ao cachemobile. Enchemos as garrafas com água de marca e qual é o meu espanto quando reparo que a garrafa ficou num estado semelhante ao saído do frigorífico. Espectacular!!!
