 | Sra das Neves [Caminha] [log] (Traditional Cache) |  |
Primeira cache do dia. Estava cansadíssimo do update da radical que foi no dia anterior... Ainda vinha meio a dormir. Mas tínhamos uma boa "pilota" e que não nos deixou adormecer por um segundo que fosse. E assim estávamos prontos para mais uma aventura. Carina (cmaru) e João (caixeiro_viajante) há frente, nuno (fantas) e eu (decas) no banco de trás do "nosso" cachemobile e que, este sim, devia ser um TB, há quantidade de KM que faz em estrada para fazer drive-in's...
Primeira cache, ainda cheios de entusiasmo. Mal chegamos ao sítio avistamos a igreja, e uns quantos muggles, que nos pareciam ser da mesma família. Já estranhavam ver mais um carro por ali e, como se não bastassem, saem de lá de dentro uns indivíduos com uns telemóveis muito esquisitos, um deles por sinal amarelo. Mais estranho ainda, em vez de se dirigirem à igreja tiram fotos aos montes e descem a encosta. ;)
Chegados ao GZ, uns metros para a esquerda, uns metros para a direita... Só conseguíamos avistar silvas e pedras. Hihi... Caloira voluntária: "Carina"! Sim, foi a nossa princesita que se lançou às silvas e encontrou a cache. Sem se mexer muito, passou-nos o container para as mãos e depois de fazermos o log, zumba. Voltou ao sítio. Depois sim, vimos a igreja por fora e tal e... coiso! Next.
| S. Pedro de Varais [Vila Praia de Âncora] [log] (Traditional Cache) | |
Ora... O que me dizia uma cache chamada S. Pedro de Varais? Absolutamente nada. Ainda por cima não tinha feito o trabalho de casa...
Chegados ao ponto inicial deparamos com mais um belo exemplar de construção (foto da esquerda). Tudo parecia calmo até que começamos a ouvir o que parecia ser uma missa (sim, até porque era domingo), através de umas (supostas) colunas que não conseguíamos avistar. Enquanto falava com a minha mana ao telele, para contar como tinha corrido o dia anterior, já andavam os bravos a investigar o terreno. Mas começaram no sentido oposto e só quando estava prestes a desligar, ouço o João dizer: "Está aqui!!!". E lá estava ele, o tesourinho (foto da direita ;)). Tiramos a foto com o GeoPussy e depois... ala que se faz tarde. Next.
| Miradouro de Santo Antão [log] (Traditional Cache) | |
Mais uma volta mais uma voltinha e truclas... Já estávamos noutro ponto, prontos a conhecer mais um recanto português. É um miradouro com uma vista muito interessante. Sim, é estranho não ter posto uma foto dessas aqui mas... Foi para ser diferente. Ao contrário do que o que pensávamos ela não estava no muro ;) Os nossos dois mais viciados (nuno e joão) nem nos deixaram terminar de tirar umas fotos no local e já estavam com a caixinha na mão. Desta vez vi um TB que era uma pistola. E é estranho porque pelos vistos o objectivo é estar em sítios com boa paisagem. Uma pistola??? Paisagem??? Ok... Pronto. Depois de mais umas fotos (em grupo, à igreja e à paisagem) decidimos por-nos de novo a monte e... Next.
| Igreja Matriz de Caminha [log] (Traditional Cache) | |
Já tinha passado algumas vezes por aqui, quando era mais novo. Sempre que ia a espanha passávamos nesta estrada e lembro-me de ver sempre a mesma paisagem. Desconhecia de todo a igreja que ia conhecer.
Chegados ao local, que se apresentava como um forte, tentámos procurar uma entrada para a tal igreja matriz. Como não encontrámos de imediato perguntamos a dois senhores que estavam à porta de uma casa a conversar, como poderíamos ir ter à igreja. "Basta virarem à esquerda e depois à esquerda novamente". E lá fomos nós.
Passámos as duas ruínhas não sem antes reparar nas tabuletas que identificam as ruas. Querem ver?
O mais engraçado é que apanhei a foto na rua do Nuno e do João ;) Hehehehe...
Avançamos um pouco mais e deparamo-nos com a majestosa. Está muito bem conservada e é de se reparar nas "esculturas" que se encontram nas paredes e junto à entrada do edifício. Na frente da igreja estava um jardim, superiormente desnivelado, que nos permitia tirar uma foto a uma boa altura. Ainda nos deparámos com uns canhões que embelezavam o local. Fizemos o log da cache, demos uma espreitadela dentro da igreja (sim, estava em missa) e voltamos ao cachemobile cheios de pica para mais uma... E já íamos em 4 de 4. ;) Boa!!!! Next.
| Escape from the Mysterious Island [Caminha] [log] (Traditional Cache) |  |
Foi no princípio da viagem que ouvi dizer que íamos a uma tal ilha... Só sabia que a travessia eram 5€ e que estava prevista. Tínhamos a alternativa de fazer o percurso a pé, que pelos vistos é possível quando a maré desce, ou qualquer coisa assim, e isso, segundo o nuno, acontece de 40 em 40 anos. Ou seja, como aconteceu há menos de 10 anos, teríamos de esperar quase 35 anos para lá ir dessa forma! Ora... 27... + 35... 62! Bem, só se fossemos de andarilho! Lá nos rendemos à evidência do facto e à experiência de o fazer de lancha ;) Ahahahaha... lancha...
A lancha...
Ora bem. Já estávamos um pouco esfomeados mas, como era precisto estarmos cerca de uma hora na ilha, isso daria tempo mais que suficiente para almoçar (pensámos nós). Ao chegar perto do local onde apanharíamos o barco e, depois da nossa condutora falar com o super segurança (meio reumático), aparcamos o carrito num parque junto da entrada. Seguimos as indicações que nos deram e procuramos o café/restaurante Insua. Era um restaurante com bom aspecto, umas mesinhas todas arranjadinhas, um aquário, vistas para o rio, um sítio agradável para tomar um café... Bem, uma coisa com bom aspecto. O pormenor da mesa:
Era uma mesa com tampo de vidro!
E lá falamos com o "gerente" (ou pelo menos parecia algo desse género) que nos disse que o sr. que costuma fazer a travessia não estava lá mas que por volta da 1h30 costumava vir tomar um cafézinho. Como não estávamos na época de travessias (que só começa a 1 de Julho - quarta-feira seguinte)... Como alternativa disse-nos para irmos ao outro bar de praia, "o do lado direito", como dizia ele. O "Barracuda" era um café mais típico, mais simples, com uma esplanada maior. Pois lá também não tivemos sorte porque o "transportador" estava na pesca desde as 9h30 da manhã. Só voltaria por volta das duas.
Decidimos então almoçar por ali e fazer horas. Sentámo-nos num banquinho à sombra e ZUMBA!!! Emborquei logo 3 sandes de pasta de atum, mais um pouquinho de batatas fritas... Hehehe. Estava com alguma fome. Depois de mais dois dedos de conversa voltamos a tentar a nossa sorte. Fomos de novo aos cafés e... nada... Voltámos para o Insua onde acabamos por tomar um cafézinho e comer um geladinho.
Mas a aventura não podia ficar por ali. Tínhamos de ir à ilha.
Foi então que reparamos na rolote que estava parada perto do restaurante e tinha um número de telefone. Era o número do famosíssimo SR. MÁRIO. Yuuuuuuuouuuuuuuuu!!!!
Pois. Mas nem tudo era festa. Depois da Carina ter ligado, "blá blá blá, blá blá blá" só ouvimos a parte do "Isto não pode ser à hora que vocês querem...". loool.
A verdade é que esperamos por ele e passado uns 10min ele já estava por lá.
Ainda foi levar não sei quem a um barquito e depois voltou para nos apanhar.
Foi aí que começou a aventura no mar... Ahahahahahhahah... Que giro...
E eu de sapatinhos prontinho para ir para a areia esfalfar-me... Porque é que levo sempre o calçado errado??? Hum???
Aí está o Sr. Mário. - O Simpático.
Não sei se conseguem reparar mas, no cimo do barco, por cima do motor, até um ninho lá estava. Eheheheh.
Bem, lá fomos nós despejados na ilha. Como o barco não aproximava muito tivemos de por os reais pézinhos na água. Calças de ganga à pescador, sapatos na mão e lá fomos nós à aventura. "Atão venho-vos buscar daqui a uma hora."
E nós na nossa inocêcia: "Não, não. Venha mais cedo... Não precisamos de tanto tempo."
"Ficam uma hora. Depois venho-vos buscar."
E pronto. Sem alternativa lá fomos nós.
Claro que começámos logo por atacar a cache. Descalços, sobre a areia até encontrar um manto de mexilhões secos pelo caminho onde só andaríamos calçados. E pronto. Lá voltamos a calçar. Daí à cache foi mais ou menos um tirinho. Mas, nesta brincadeira, já tinham passado 20min. E agora??? Temos 40min. Que fazer?
O Sr Mário tínha-nos dito que do lado norte, do outro lado da ilha, tinha junto ao forte (sim, porque aquilo é só uma ilha com areia, mexilhões, calhaus e um forte) uma corda pela qual conseguiríamos subir para entrar até à torre de vigia onde teríamos uma bela vista. Foi então que decidimos dar a volta à ilha.
Lá encontramos a dita corda. O joão subiu e... Ah e tal... coiso... Experimenta-se depois! Ainda tirou umas fotos às joaninhas e desceu o tronco que levava até à corda. Pois... descrição do local:
Num recanto do forte tinha um tronco gigante, bem robusto e no cimo dele uma corda que estava amarrada a um calhau que estava lá dentro. (Pormenor que vimos depois).
Como não nos apeteceu subir logo, ah e tal temos tempo (e receio) vamos ver se há alguma entrada sem ser por aqui... E lá fomos nós invertigar...
Andamos à volta do forte todo até que percebemos que a única entrada era mesmo, mesmo por ali. O portão grande e enferrujado estava mais que fechado, as paredes impossíveis de trepar. Ah e tal, pronto. Vamos lá tentar subir a cordinha.
Voltamos ao sítio e o nuno tentou primeiro. Não.
Depois tentei eu... O meu único problema era: "E depois como é que eu desço". Mas isso era tarefa para mais tarde. Um pé aqui, outro acolá... Já está.
A seguir o João também subiu.
A Carina tentou mas... preferiu ficar em baixo.
E depois desta agitação olho para o que está lá dentro:
Caramba. Que surpresa!
Mas não deu para investigar nada, acreditam?
Do cimo do posto de vigia avistamos a nossa boleia que já trazia mais gente. Tínhamos de ir embora. O homem chegou ao fim de 40min. Fónix!!!! E então a tal uma hora que ele nos tínha dito??? hummmm??? Agora já nos interessava ;)
Descemos tudo a correr para não fazer esperar o homem, nem me lembrei do quão difícil poderia ser a descida. Mas a verdade é que foi muito mais simples do que a subida.
E lá fomos nós... Cruzamo-nos com o casal que nos perguntou logo onde era a corda. looool.
E foi assim que abandonámos a ilha. Sapatos na mão, calças à pescador e lá entrámos um a um no barco. Para cá ouvimos ainda o sr. a contar que tínha andado na Noruega a pescar o bacalhau. Hehehe. A brincar a brincar já tínhamos conquistado o homem.
No final pagamos-lhe 20eur, 5 por cada um, e viemos emborita. Com a noção de que ele no início só estava chateado porque afinal, os outros transportadores não eram legais como ele e que os donos dos cafés só lhe tiravam trabalho. Concorrências. Rivalidades. Next. (Ah, 5 em 5)
| Sino dos Mouros [Moledo] [log] (Traditional Cache) | |
Depois de tanta emoção, que tal ver a ilha de outra perspectiva?
Foi então que rumamos ao monte. Chegados ao local deparamo-nos com uma clareira, se bem me lembro, sem saída. Parámos o carro à sombra e subimos umas escadas a pé. Era uma boa subida que já nos fazia suspirar pois o cansaço já se fazia sentir. Mas lá pé a pé chegamos ao cimo onde encontrámos uma cruz. Tínhamos chegado ao cume da nossa "escalada". A vista era muito boa e podíamos ver a "nossa" ilha bem mais pequenina. Houve alguém que ainda se lembrou de dizer: "Esqueco-me sempre dos meus binóculos ;)" looool.
Só para ver o casalinho sozinho na ilha??? Hummm???? Eheheheh
Bem, estava na hora de procurar a cache. O local não era muito amistoso pelos enormes pedragulhos que tinham. Faziam lembrar aquelas grandes pedras da serra da estrela. Hihihi. Mas o João (caixeiro) estava tão motivado que disparou à procura do caixotinho. Sem receio foi saltando de calhau em calhau, descendo e procurando. Pouco tempo depois ouvimos o famoso: "Está aqui. Está aqui!". Foi só logar, tirar a foto e voltar. Voltamos a passar pela famosa cruz e voltamos ao carro para mais uma... 6 em 6! Next.
| Sto Isidoro [log] (Traditional Cache) | |
É verdade que o cansaço já se fazia sentir e o calor também. Mas não era agora que íamos desistir, pois não??
Sto Isidoro levou-nos a uma capelinha junto ao mar. E pensámos de imediato: isto é um drive-in. A verdade é que só saí do carro para tirar a foto ;) Hehehhe.
Pronto pronto, é preciso sair do carro para a ir buscar, mas quase que não. O sítio é muito pacato e paramos um pouco para comer umas bolachitas e hidratar um pouco! O Caminho até lá é que podia ser mais arranjadinho... Muitos buracos na estrada ;) Mas o cachemobile é quase um todo terreno. 7 em 7. Next.
| E se fossem apenas dois?... [Vila Praia de Âncora] [log] (Unknown Cache) | |
Mais um forte e... instrumentos de guerra???
Não acho muita piada a este tipo de coisas mas fazem parte da nossa realidade e isso não podemos apagar. Já a fugir um pouco ao tema de cache, mas comparando, se fossem instrumentos de tortura se calhar eu já aceitava melhor. Era uma forma de as pessoas se aperceberem do que podem sofrer no caso de serem injustas e ultrapassarem a liberdade e felicidade dos outros. (Pronto, foi um "à parte").
Ao chegar avistámos então mais um forte. No estacionamento deparámo-nos com muitas caravanas paradas e ouvia-se uma música pimba e castanholas a acompanhar. E sim, ouviam-se vozes espanholas ;)
Outra particularidade do local eram as gaivotas. O fascínio do João no local. lol
Não tardou muito e já estávamos à procura da cache. Não me pareceu ser no melhor sítio mas, quem sou eu para avaliar ;) A danadinha andava meia fugida mas depois de uma procura aqui e ali... pronto, já está! Tempo de tirar algumas fotografias, voltar a colocá-la no sítio e... truclas... Bora a mais uma. 8 em 8. Next.
| Monte do Calvário [Vila Praia de Âncora] [log] (Unknown Cache) | |
Sabem a melhor? De manhã já tínhamos passado neste local e que me chamou à atenção por um pequeno grande pormenor: uma escadaria cheia de cruzes.
Nunca tinha visto nada do género. Gostei muito.
E pronto... Lá fomos nós com até ao GZ. Chegados ao cimo do monte, estavam muggles espalhados por todo o lado. Uns dormiam, outros comiam, outros conversavam à sombrinha, outros jogavam à malha... Não faltavam coisas para fazer. Antes de mais resolvemos tirar uma foto em grupo. Depois, subimos a bela escadaria e entramos na capelinha. Sentia-se um belo perfume a rosas no ar. Tudo parecia perfeito. Ouvia-se água a cair, como uma pequena cascata. Lá no fundo viam-se pequenas rochas, um altar e entre as rochas uma figura de nossa senhora. Gostei da tranquilidade do local.
A cache era algo banal, no meio de pedras mesmo por trás da capela. O sítio ainda permitiu que a nossa condutora mudasse a água às azeitonas ;)
Depois voltamos ao carro e... Vamos lá a mais uma sim??? 9 em 9. Next.
| Forte do Cão [Vila Praia de Âncora] [log] (Traditional Cache) | |
E tão depressa estávamos no monte como no momento seguinte estávamos na praia. Eheheh. Mais uma vez, mais uma volta, mais uma voltinha e... Forte. Parecia a viagem aos fortes. Até deu alguma luta. E ralmente é estranho para mim fazer geocaching sem o meu GPS na mão. Sem precisão média de coordenadas, eu perco-me ;) Mas no local também haviam muitos muggles. Nas rochas "duas sereias, metade mulher metade baleia" (estou a brincar), apreciavam o mar. Ainda assim acharam estranho estarmos por perto delas mas... Logámos e demos à sola! 10 em 10. Next.
| cividade esquecida Afife [log] (Traditional Cache) | |
Não fazia a mínima ideia do que me esperava. Pensávamos nós que era mais uma simples cache no meio do mato. 200 metros para dentro não deveria ser difícil de lá chegar. Estacionamos junto a uma estrutura muito alta. Fiquei sem perceber o que aquilo seria. Mas deu mesmo muita vontade de subir. Infelizmente, e por questões óbvias de segurança, o recinto estava fechado. Tentava olhar bem para cima mas o sol estava forte e a luminosidade atingia directo nos olhos. Foi então que decidimos seguir caminho. Tínhamos dois caminhos. Claro que seguimos primeiro pelo errado ;) Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos, e sabíamos que tínhamos de ir mais para a direita mas... Não havia maneira. O mato era cerrado. Andamos mais um pouco e fomos dar a um sítio sem saída. Ok. Wrong Way. E voltamos tudo para trás. Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos e voltámos ao carro. Ao chegar ao carro reparamos noutro caminho e pensámos de imediato que seria aquele. Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos e encontramos umas ruínas. Eheheh. Estávamos na cividade esquecida. E estava mesmo esquecida. Pelo caminho só me perguntava: "Quem é que se lembra de vir por aqui uma cache?". "Como é que se conhece um sítio destes?". Depois de uma boa procura no local a danada lá apareceu. Logar, fotografar e... Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos até ao carro. Mais uma para a média, como dizia o Nuno. 11 em 11. Next.
 | decas couldn't find Areias [log] (Traditional Cache) | |
Que desgraça... Esta foi uma daquelas que até teria valido a pena se... tivesse aparecido. Hehehehe. Ora bem. A primeira abordagem do ndrive às coordenadas deixou-nos a 250mts da cache. Mas na verdade tínhamos de atravessar um denso matagal e que não nos parecia nada simples. Resolvemos então atacar a cache a partir do ponto dado para estacionamento. A meio do caminho, pelas fabulosas planícies verdes, resolvemos alterar a rota do ndrive. Má escolha: havia uma grande poça e não sei se o carro passava. Foi só uma questão de andar cerca de 500m em marcha atrás com curvas e tudo à mistura. Sim, de referir que era um sítio onde passava apenas um carro. Voltámos a seguir a rota original e chegamos junto do parque de estacionamento da praia. Adivinhem... andamos, andamos, andamos, andamos, andamos... Passamos por dunas, praia de nudistas, areia, calhaus, campo, caravanas aparcadas, uma "caminheta" muito estranha (não tirei fotos), e lá chegámos ao GZ. Perto de uma casinha. Procurámos muito e em todo o lado e a verdade é que... nada... Ainda telefonámos a alguém a pedir ajuda mas, nem assim. Já tinha passado tempo demais e resolvemos vir embora. Pelo caminho vejo o João a voltar para trás e diz "Oh não". Hahahaha. Era o nudista que tínhamos visto à pouco a tomar banho na sua carrinha. Sim, a carrinha tinha um chuveiro e o homem tinha acabado de tomar banho. Hahahaha. Nunca esperava ver uma coisa daquelas. E lá fomos nós, embora, tristes sós e abandonados. E até adaptámos uma música para nos animar:
cachar...
Pegar, logar e guardar...
Vamos embora
cachar...
Pegar, logar e guardar...
Pegar, logar e guardar...
Pegar, logar e guardar...
Pegar, logar e guardar...
Onde a música original era:
Embora a vontade fosse mesmo ir para um bar, beber, cair e levantar lá nos aguentamos e fomos a mais uma. Snif. 11 em 12. Next
| Moinhos Montedor [log] (Traditional Cache) | |
Fogo, por aqui também há moínhos? Que viagem mais diversificada em termos de paisagem. Uma autêntica aventura. Deparamos-nos de imediato com um moínho do nosso lado direito, em frente uma casa com o formato de moínho, e mais duas habitações à esquerda, que pareciam ser habitações particulares. Uma delas tínha uma caixa de correio muito particular:
Que acham? Hummm?
É um pouco diferente não é?
Pois a dica da cache dizia: "A cache está debaixo de um penedo tipo gruta do lado esquerdo.Quem vem do mar sobe as escada a gruta fica lado esquerdo."
Pois nós não víamos escada nenhuma e começamos a descer a encosta, por sinal cheia de silvas e outras plantas que picavam bastante (nunca sei como se chamam).
Numa das aproximações ao local da cache, o João, sempre aventureiro meteu-se num largo de picos. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA. Só queria que vocês o vissem. Ele corria por lá de uma maneira. Com os braços no ar, a dizer: "SSSSS AI SSSSS UI SSSSS AI SSSSSS UI". As pernas pareciam pés a tocar em areia a escaldar e parecia uma cabritinha do monte. Dá para imaginar o filme? Pena ter sido tão rápido ao ponto de não dar tempo de ligar a minha máquina. Senão, acreditem... Já estava no Youtube. Hehehehehe. E foi então que decidimos parar para tirar uma foto junto a uns calhaus. Enquanto a carina preparava a máquina dela para uma foto digo eu: "Olha ali a cache!". Hahahah. Estávamos no local correcto. E o sítio é interessante porque ainda se tem uma boa vista. Achei estranha uma torre que lá havia... Não percebi o que era.
Fotos tiradas, um descanso tomado, log terminado, cache recolocada e vamos embora. Foi então que avistámos as famosas escadas do nosso lado esquerdo. Sim, estávamos de frente para o mar. Resolvemos subir a escada e imaginam onde fomos dar? Dentro de uma das habitações que julgamos serem particulares. Deu para tirar umas fotos e sair pé ante pé dali. Mais uma foto ao moínho e voilá. 12 em 13. Next.
| Canto Marinho [log] (Traditional Cache) | |
Mais uma que não deve muito a comentários. Ainda agora vínhamos dos moínhos e fomos sempre junto à praia até esta cache. E não é que às 7 da tarde, em plena luz do dia, com gente ainda a sair da praia, o quecódromo já estava com clientes em acção. Inacreditável. Mais à frente chegámos ao GZ. Mais um drive-in. Fácil de encontrar.
13 em 14. Next.
| Sta. Luzia (Viana do Castelo) [log] (Traditional Cache) | |
Desta vez a paragem era mais estranha. Paramos no meio da estrada e a "pilota" disse-nos "é aqui". A cache ficava num monte do nosso lado esquerdo. Tanta pedra, tanta árvore... Mãe do céu. Como íamos encontrar a cache??? Levou algum tempo até encontrá-la. Deu para pesquisar num bom raio de 10 metros. Por ali ainda encontrei ossadas do que parecia ser de um boi ou isso. Penso eu que não percebo nada disso. Definia-se perfeitamente os ossos da coluna e uns ossos que pareciam ser da anca. Hehe. Nunca imaginei encontrar coisas daquelas por ali. Mais minuto menos minuto e diz o nuno: "Está aqui!". E pronto. Mais um log, mais uma voltinha. 14 em 15. Next.
| Viana 270º [Viana do Castelo] [log] (Unknown Cache) | |
E depois de um passeio no mato nada melhor do que descansar a olhar para a cidade. Parámos num miradouro junto da estrada onde estava um casalinho a namorar. Acreditem ou não, estava exactamente no local da cache. Como estávamos com alguma pressa tivemos de "os despachar". Sentámo-nos a tirar fotografias, a rondar a zona onde estavam e lá cederam e foram embora deixando a costa livre. A cache é muito simples de encontrar mas valeu pela originalidade (média ;)). Podia ter sido uma típica "one for the road" mas felizmente não. 15 em 16. Next.
No caminho para esta cache ainda vimos uma igreja. Deixo mais duas fotos:
| The ghost castle [Viana do Castelo] [log] (Traditional Cache) | |
Pois adivinhem lá o que nos apareceu agora??? Muito bem... Mais um forte. Neste nem perdemos muito tempo. A Carina ainda lá foi dentro e já nós andávamos à procura dela no GZ quando de repente: "Pronto. Está aqui". A Carina espreitou de lá de cima e aproveitou para tirar uma foto. E pronto. Esta foi mesmo muito rapidinha. 16 de 17. Next.
| Forte de São Tiago da Barra [log] (Traditional Cache) | |
Forte de São Tiago da Barra!!! O João vai levantar dinheiro, eu tiro a lanterna usada na rota dos túneis e vou com a Carina e o Nuno até ao sítio. Carro a entrar no forte??? Ah sim, mais um forte... Forte, forte, forte.... Grrr. Já estava cansado de fortes... Mas a danadinha também apareceu bem depressa. Pena ser uma típica no muro mas, ali não havía muita alternativa, a não ser que fosse no jardim mais cá fora.
E pronto. Mais uma rapidinha para não demorarmos muito. E foi a nossa 17 em 18. Next.
| Navio Gil Eannes [Viana do Castelo] [log] (Multi-cache) | |
Cache 250 ;)
Finalmente a minha cache 250 ;) Estava a ver que nunca mais...
Foi bem escolhida porque o local onde a encontramos é bastante agradável. Queríamos fazer a coisa rapidamente mas haviam muitos muggles no local. Mas não foi isso que nos impediu de a procurar. Facilmente nos transformámos em estudantes universitários e resolvemos tirar as fotografias para o trabalho que estávamos a fazer. Os muggles deixaram de ser tão desconfiados. Ainda assim, estavam sempre ali perto, a passear o cãozinho e tal... E recolocar a cache? Pois resolvi tirar a foto à escultura e os muggles foram para outra direcção. Recolocada a cache estava na hora de avançar para mais uma. Go go go go go.... 18 em 19 ;) Next.
| Igreja Matriz de Viana do Castelo [log] (Traditional Cache) | |
Se há coisa que gosto de "viver" é a época medieval. Um grande festival que se costuma apresentar por todo o país e no mundo e que volta sempre e infelizmente, apenas uma vez por ano na terra. A maior que conheço é em Santa Maria da Feira e para mim tem sempre um significado muito especial. Não sei porquê nem consigo explicar, mas sinto que é uma época com a qual me identifico plenamente.
A feira medieval estava em Viana do Castelo mas chegamos no último dia, bem tarde, onde já só restavam as bandeiras penduradas nas janelas. A cache está colocada num sítio muito discreto e junto a uma enorme igreja. Pena que não a conseguíssemos visitar mas, sinceramente, àquela hora a disposição também não era muita. 19 em 20. Next.
| Colunas da Memória [log] (Traditional Cache) | |
Bem. Esta foi mesmo para dizer: "Ah e tal, passámos aqui." Já estávamos arrasados, cheios de fome. O local não era desconhecido a alguns de nós mas... O parque não conhecia de certeza. E pronto. Enquanto a nossa condutora ficou a guardar o carro, demos um pequeno passeio pela relva e aproveitámos os banquinhos do parque para descansarmos um pouco ;) Hehehe. Sim. Estava lá. E era muito pequenina... 20 em 21. Next.
| One for the Road - A28, Viana do Castelo [log] (Traditional Cache) | |
Embora já estivessemos muito desesperados de tão cansados que estávamos, sabe sempre bem fazer a última cache do dia... Vínhamos a pensar que era nesta área de serviço que estava o burguerking. A verdade é que estava a muito kms de distância. Mas, lá ganhamos força e depois de logar e recolocar a cache, lá fomos até à área de serviço seguinte onde reabastecemos os nossos estômagos. Ainda a parte mais engraçada foi ver o nosso joãozito a dançar, todo animado. Hahahahaha.
E assim acabou mais uma aventura em terras desconhecidas.
21 caches, uma excelente média.
21 caches feitas saindo do porto às 10h e voltando às 00h00.
21 caches com nome de operação "Desesperei em Caminha" porque já estávamos exaustos. Mesmo mesmo. Mas valeu a pena.
A melhor cache do dia? Sem dúvida alguma, a "Escape from the Mysterious Island [Caminha]". Parabéns ao owner.
