E lá me conseguiram tirar de novo de casa para mais uma aventura. Desta vez fomos conhecer a serra do Buçaco (ou Bussaco). O objectivo principal era conhecer a zona e depois aproveitar para ver mais um concerto dos XCA. Para começar bem a tarde fomos directos a um sítio fresco: O Luso.
 | Water [ Luso ] [log] (Traditional Cache) |
A primeira impressão que tive foi: "Que sítio porreirinho! E podem encher-se garrafões?". Pois era verdade. Podia-se mesmo. Pena não ter levado nenhum comigo. Depois de aparcarmos o cachemobile do Rikas fizemos a primeira abordagem ao local. Demos logo de caras com uma capelinha e com uma pirâmide (que me fez lembrar qualquer coisa...). Aí pedimos a um sr. que nos tirasse uma foto a todos. Quem éramos todos? Eu, o Ricardo, o Nuno e as "Dámas" Cristina e Luísa.
Por todo o lado haviam fontes e repuxos. Felizmente o local está muito bem cuidado. Dá sempre bom aspecto e confiança a quem bebe água do Luso. Um pouco mais abaixo lá encontrámos a famosa fonte onde toda a gente vai encher os seus garrafões. E sobre o calor que estava, que bem que sabia estar ali pertinho da água. Por cima dos canos que traziam a água, via-se um reservatório de água, que correspondia ao fundo da pirâmide.
O resto do local estava em pura romaria.
Por ali via-se um palco, muita gente, e muitas barraquinhas com mel à venda... Como lhe chamavam: "Feira de Stock". Foi do meio da feira que avistei um belo lugar. Parecia uma ponte de pedra cujos corrimões eram feitos em troncos de madeira. "Deve ser ali, pensei eu".
Mas as coordenadas não nos deram bem naquele local e começamos a procurar noutro espaço verde.
Este sítio transmitia romantismo, não fosse o desprazer da romaria com a música alta. Muita vegetação. algumas flores e lá no meio um tanque. Nem parecia fonte, nem piscina ;) Enquanto vasculhámos esta zona a Cristina e o Nuno foram até ao local que eu tinha previsto e...
Voilá! Aí estava ela. Deixei o romântico local, e ao descer umas escadas reparei num pequeno riacho do meu lado esquerdo. Que tranquilidade. Devia ser bom descansar por ali... Cache descoberta, um container diferente do habitual e... isto merecia que eu deixasse aqui um TB. E nada melhor que um peixinho ;)
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| Mata do Bussaco [log] (Traditional Cache) |
Depois do luso estávamos prontos a mais uma aventura. Desta vez íamos atacar a mata do bussaco.
A cache estava num dos percursos pedestres que envolvem e contornam o palácio do bussaco. Que obra fantástica deixada pelos nossos antepassados... Obrigado por se terem lembrado de nós e terem criado um espaço tão natural para que nos possamos sentir vivos... A cache está num local incrível onde existe um miradouro. No cimo desse miradouro está uma cruz gigante, podem ver pela foto que tirei à malta.
Já os viram tão perto do céu? Foi assim que me senti... Com uma cruz tão grande a mostrar-nos como somos pequeninos... Depois de apreciada a vista estava na hora de ir buscar a cache. Descemos na direcção da base do miradouro e voilá! Lá estava ela ao nível dos nossos olhos. Como era de tamanho regular deu para deixar lá muita coisa. Eu despachei uma GC e eles 2TB's. Sortudos daqueles que lá forem cachar a seguir... ;)
E foi assim que demos então início à nossa caminhada. Cada um dos percursos, segundo informação do Rikas, levava cerca de uma hora a completar (partindo e chegando ao palácio). Nós fizemoa ao contrário: começamos a meio de um percurso, onde estava a cache e depois fomos ao palácio. Pelo caminho pudemos ir apreciando umas casinhas de que vos vou falar mais à frente.
Estes percursos fizeram-nos andar muito e mais uma vez o André feito cromo não levou a roupa e calçado adequados. Quem manda fazer geocaching de sapatos?? Hum???
Pois bem. Já foi quase perto do palácio que resolvemos jantar. Encontramos ao cimo destas escadarias uma mesinha em madeira. E foi mesmo aí que abancamos.
Forças recarregadas estava na hora da digestão e nada melhor do que apreciar um pouco da paisagem que envolvia o palácio. Os jardins estavam extremamente bem cuidados. Não se via lixo no chão, as plantas e flores estavam lindas... De notar que a toda a volta haviam banquinhos para podermos apreciar a vista, relaxando...
O palácio era magestoso e merece sem dúvida uma visita. Nem que seja apenas ao exterior tal como nós fizemos. No lago, no meio do jardim, encontramos um lindo cisne que logo nos veio cumprimentar.
Os jardins são ou não são bonitos? Com a forma de labirinto (embora não fosse) levou-nos pelos seus caminhos até à fachada do edifício. Lá estava estacionado um carro de bombeiros que devia estar de prevenção ao local. Não admira, pois a sua envergadura assim o exige. Ui? Um convento, por aqui?
Foi essa a indicação que vimos. E no meio dos arbustos deparamo-nos com estas imagens. Uma cruz enorme e depois a entrada para um edifício decorado com muito bom gosto. As paredes tinham pequenas pedras e...
Aproximando, pude reparar noutros pormenores: o tecto (1ª foto), a porta de entrada (2ª foto), e um canto do pátio de recepção (3ª foto). Aquilo parecia madeira, mas não devia ser... A não ser que tivesse muito boa manutenção pois estava em perfeitas condições. Mas que sítio espantoso.
Depois de mais umas fotos fomos analisar a outra parte do convento.
Não seria surpresa haver mais um jardim mas... que bem cuidado ele estava. Foi aqui que reparamos que por ali estava a decorrer um casamento (o copo d'água provavelmente). Mas para fazer lá uma festa daquelas deve ser preciso grande investimento. Não deve ser qualquer pessoa que consegue lá chegar.
A toda a volta eram imensos os pormenores. O que mais me despertou a atenção foi mesmo um anjo gigante numa das colunas. Lindíssimo.
Mais uma volta, mais uma voltinha e estávamos nas traseiras ou lateral, já nem sei. Aqui vimos os convidados, refastelados, numa esplanada ao som de uma musiquinha suave. Muito requinte se fazia notar por ali. Mesmo ao lado do átrio principal, transformado em esplanada, estava mais um tanque. Este tinha um cheiro nauseabundo mas que, mesmo assim, não perdia o seu encanto.
E estava na hora de percorrer um caminho de volta. Queríamos ir por outro lado mas estava difícil definir a rota. Ainda entrei numa casa "abandonada" (que não o devia ser). Aparentemente estava vazia. Ainda assim, subi umas escadas e... Só tralha!!! Meu Deus... Cadeiras e sofás amontoados. Pareciam estar assim à anos. Aquilo parecia literalmente um sótão de arrumos. Voltei ao caminho. Recomeçamos a nossa abentura pela mata. Demos imediatamente de caras com uns troncos de madeira cortada e perfeitamente empilhados. Não resisti a tirar a foto. Mais uma subida, upa upa, e estávamos num... num... ups. Não me lembro do nome. Aquela casinha do lado direito ;)
E junto a essa casa mais uma valente subida, só para bravos... Finalmente tínhamos chegado todos lá a cima. E agora? Por onde vamos??? Olhei para o meu lado esquerdo e que bonita visão. Parecia um fosso onde cresciam frondosas árvores. Deviam ser bem velhinhas... Lindas! Bem, acho que vamos pela direita.
E foi assim que reencontramos o caminho por onde tínhamos descido. Voltamos a ver as casinhas. O que era aquilo? Uma estrutura destinada a guardar esculturas representativas da via sacra. Ao longo de todo o percurso fomos encontrando bastantes... ;) Não as vimos todas, mas também já não tínhamos forças para tal. Aqui ficam 3 exemplares.
E mais uma surpresa nos esperava. Alteramos um pouco a rota e fomos dar a mais um pequeno miradouro. Que linda paisagem, e que linda estrutura. Parecia uma mini torre. Tinha umas escadas em caracol e que nos levavam ao topo.
Uau. Que cruz magestosa... Eu confesso que fiquei apaixonado por esta foto. Transmite tanta coisa...
No cimo daquele miradouro tudo parecia calmo, e sereno. Parecia que conseguiamos abraçar o mundo. ;)
Descansamos um pouco e retomamos caminho. Ah, de referir um pormenor: repararam nas pontas da torre??? Pareciam toblerone. Isto já era de certeza o corpo a pedir mais açucar ;)
Mais uma subida, mais uma esticada de perna e daí a pouco estávamos junto do GZ e bem pertinho do carro.
Foi um passeio memorável e que se recomenda. Vale mesmo a pena.
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| PAUSA PARA O CAFÉ [log] (Traditional Cache) |
Ora... Depois de tão bela caminhada e tão transpiradinhos, que tal mais uma cache?
Pronto, tinha de ser. Não íamos resistir apesar da hora apertada para o início do concerto, ou melhor, suposta hora.
Uiii... um hotel??? A cache está num hotel???
Bem, uma vez que está cá fora, não há problema.. Investiga aqui e ali. Ui. Está um casal com GPS no carro. Serão geocachers? Será que estão com a cache? Não podíamos duvidar assim imediatamente mas... Ah, Ups. Não está cá fora... As coordenadas dão lá dentro... Meia volta, e já não víamos o Nuno que foi disparado ao seu encontro. E voilá! Lá estava ela. Mesmo dentro da propriedade do hotel. Isto é possível???
Não importa... Esta já está!!!
E assim terminou mais um dia de geocaching. Quanto à noite, ainda era muito bebé...
3/3
