sábado, 28 de novembro de 2009

28 de Novembro
Que lindas terras: Idanha e Monsanto

E quem diria que num fim-de-semana de tanta chuva, nós íamos apanhar tão "bom tempo"... A viagem até Monsanto fica marcada pela velocidade! 5 vezes nos 200 ;) Foi giro, mas acima de tudo seguro. Sempre seguros!!! Foram cerca de 300km até ao primeiro destino. Saímos de casa da Carina eram 8h e, assim, o dia parecia render...

Found itLusitani: Beira Interior Sul
[#408] (Traditional Cache)

A primeira paragem foi Proença-a-Velha. A temperatura foi diminuindo ao longo de toda a viagem e agora, ao sair do carro... grrrrrr............
A "Lusitani: Beira Interior Sul" levou-nos a conhecer os Lagares de Proença-a-Velha.


Os Lagares de Proença-a-Velha (ou Núcleo Museológico do Azeite), localizados na freguesia portuguesa de Proença-a-Velha, são um complexo museológico dedicado ao azeite, integrados na "rede" de museus do Centro Cultural Raiano, no concelho de Idanha-a-Nova.
São resultado da recuperação de um antigo complexo agrícola (arraial beirão), localizado bem no interior do espaço urbano da povoação de Proença-a-Velha, que incluía, para além dos lagares, palheiros, cabanais para abrigo de gado, furdas (pocilgas para porcos) e telheiros.





O espaço que pertenceu aos Condes de Proença-a-Velha foi adquirido na última década do séc XX, pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, aos seus proprietários da altura.

Actualmente o espaço possui:
- Lagar com 2 prensas de Varas, com galgas de tracção animal;
- Lagar com 1 prensa de Parafuso, com galgas movidas a água;
- Lagar com 2 prensas Hidráulicas, com galgas de tracção mecânica.

O palheiro mais próximo da entrada foi transformado em galeria, na qual se instalou uma exposição que pretende fazer a síntese da problemática do azeite em Portugal.



A cache não precisa de dica... está muito acessível, até para pessoas de motoridade limitada. Não nos esquecemos de tirar uma foto ao código... Mais um conseguido!

Found itMedelim-S.C.
[#409] (Multi-cache)

O próximo destino era Medelin, a aldeia dos balcões!
Conhecida por muitos como a aldeia dos balcões é uma povoação muito antiga com vestígios de habitações Pré-Históricas. Foi uma das cinco “colónias” romanas em que foi dividida a antiga Lusitânia e muitos dos achados arqueológicos Romanos podem ser facilmente vistos, em Medelim, nas construções de casas mais recentes, bem como colunas romanas a servir de bancos nas soleiras das Portas.


É a partir da Romanização que Medelim surge como um povoado de certa importância. Até ao séc. XVI, viveu, nesta Freguesia, uma importante colónia judaica, com o seu lugar de culto: a Sinagoga. Desta comunidade, hoje em dia, resta apenas o nome de rua da Judiaria com as bonitas casas típicas de balcão, muitas delas comunicando interiormente entre si. É um dos pontos obrigatórios e dignos de visita. Muito em breve, Medelim abrirá ao público uma Casa de Cultura, que ficará situada numa casa brasonada doada à autarquia de Idanha-a-Nova por uma benemérita família local.


Outros pontos de interesse são a Rua do Espírito Santo, com a Capela do mesmo nome e a conhecida casa da “Ti Paróquia”, antigo local de residência dos párocos, e a rua do Cavacal, assim conhecida por ter funcionado como depósito comunitário de lenha que cada habitante utilizava para cozinhar e aquecer a casa no Inverno. Como construções mais antigas destacamos a Capela da Misericórdia, a do Senhor do Calvário (situada num monte com mesmo nome, de onde se desfruta uma paisagem belíssima ) e a Capela de S. Sebastião.


O primeiro ponto desta multicache levou-nos ao "Chafariz Velho". Aí encontramos as coordenadas para a localização final. A cache ficava a 400m em linha recta. Vamos de carro, vamos a pé? Quando dei por mim os outros já estavam a caminho... Eu voltei para ir buscar o carro quando fui abordado por uma senhora: "São família de alguém daqui?". Não. "Ah, pois, é que podiam ser também da minha família sem saber... Sabe como é nas aldeias..." ..., ..., ... E foi então que fomos até às coordenadas finais. O sítio é muito agradável mas o nevoeiro não permitiu apreciar a paisagem. A cache estava difícil de aparecer apesar da precisão das coordenadas. Junto com o container estavam uns binóculos. Essa foi realmente a surpresa. Foi espectacular. Parabéns ao owner.

Didn't find itSão Pedro de Vir-à-Corça - TP10 [Monsanto]
[DNF] (Traditional Cache)

Este foi o melhor DNF na minha pequena caminhada pelo geocaching. Prometo uma coisa: EU VOLTAREI A ESTA CACHE. E recuso-me a comentar mais. Apenas deixo a nota: o sítio é MAGNÍFICO.







É ou não é??? Visitem!

Found itHistorical Villages - Monsanto
[#410] (Traditional Cache)

Ai esta cache... Que sofrimento. Foi muito duro o desafio mas cada passo valeu o esforço e teve um prazer especial. A aldeia de Monsanto é algo de extraordinário. Tem uma cultura única e... é lindo lindo lindo...


Esta cache irá levá-lo até Monsanto, uma pequena aldeia na Beira Baixa, perto da fronteira com Espanha, onde terá a oportunidade de ver artesanato, construções romanas, arquitectura tradicional e importantes construções militares portuguesas, além da flora e da fauna características desta região.
No caminho até à cache talvez queira parar no cimo do castelo para desfrutar da vista espectacular enquanto se refresca com o vento normalmente forte neste local.



O terreno onde a cache está colocada é consideravelmente perigoso, sobretudo no inverno. Tenha o máximo cuidado e não corra riscos desnecessários. Se achar que a sua condição física não é a mais adequada ou se achar que existe algum outro factor que possa tornar perigosa a aproximação à cache o melhor será não insistir e voltar para trás.
A cache é uma caixa de plástico de tamanho normal tipo tupperware. Devido ao grau de dificuldade do terreno e para facilitar um pouco as coisas a cache foi colocada à vista. Poderá vê-la desde uma distância de quinze metros. Não será necessário procurar em buracos nem debaixo de pedras ou no meio da vegetação.
Uma vez que toda a zona é um gigantesco aglomerado de blocos de granito tanto as coordenadas apresentadas como as que vier a obter no local poderão não estar totalmente correctas.


E nós que o digamos. Arriscamos muito, muito, muito. O terreno estava muito escorregadio e cada passo que dávamos parecia em falso. Um pé ao lado e podíamo-nos ter magoado à séria.


O topónimo Monsanto parece derivar da expressão “Monte Santo”, caracterização que se compreende quando se observa a povoação desde a planície, uma vez que se espraia na encosta de uma elevação com 758 metros de altitude, que quando fortificada seria praticamente inexpugnável, constituindo um ponto de refúgio privilegiado.
Vestígios da presença humana nesta elevação remontam ao período Paleolítico o que demonstra bem o quão valiosa era a protecção conferida pela altitude e pela relativa inacessibilidade do relevo.
O original povoado fortificado pré-histórico foi cercado e reforçado pelo Pretor Romano Emílio Paulo no século II a.C.



Nos séculos V-VI a povoação foi ocupada pelos Visigodos e, posteriormente, pelos Árabes.Após conquistar a povoação aos mouros, em 1165, D. Afonso Henriques doou-a à Ordem do Templo, com intenção de fomentar a repovoação do território. Na sequência desta doação, Gualdim Pais mandou construir o castelo de forma a aumentar a defensabilidade natural conferida pelo relevo no local, transformando-o no baluarte mais “valente” junto à fronteira do rio Erges.Ainda durante o reinado de D. Afonso Henriques, em 1172, Monsanto foi doado à Ordem de Santiago, recebendo foral mais tarde, em 1174, pela mão do mesmo monarca. O interesse militar e estratégico desta povoação despertou o interesse de vários monarcas, nomeadamente D. Sancho I e D. Sancho II, que lhe renovaram foral em 1190 e 1217, respectivamente.


Em 1510 o foral de Monsanto foi uma vez mais renovado, desta vez por D. Manuel I, sendo a povoação elevada a vila e vindo a receber o Pelourinho. Desde 1948 que o Castelo e as Muralhas, de origem medieval, são considerados como Monumento Nacional. O castelo é atribuído ao século XIII, tendo sido remodelado nos séculos XIV, XVI e XVII. Na segunda metade do século XVII a estrutura é adaptada à utilização de artilharia, com baterias e canhoneiras. No século XIX o castelo foi parcialmente destruído por uma explosão no paiol durante uma noite de Natal. Um dos monumentos mais emblemáticos de Monsanto é a Torre de Lucano, uma vez que ostenta no seu topo uma réplica do Galo de Prata, símbolo atribuído em concurso, em 1938, à “Aldeia mais portuguesa de Portugal.


Resumindo e concluindo...
Paramos o carro ainda bem longe do castelo. Fizemos a caminhada por um dos caminhos sugeridos pelas tabuletas. A primeira paragem foi numa gruta bem perto do restaurante. Foi aí que almoçamos. Não havia luz certa mas era o sítio mais seco para parar. De 30 em 30 segundos tínhamos de ir acender a luz :S Retomada a caminhada, nem 10 passos demos e fizemos nova paragem, desta vez para ir ao WC e tirar mais umas fotos. Do patamar das casas de banho públicas conseguimos tirar algumas fotos ao restaurante. E foi então que voltamos a subir, subir, subir... Até que chegamos ao castelo. Paramos algumas vezes para a Carina contar azeitonas claro, mas até foi despachada ;) O Castelo é algo de impressionante mas o nevoeiro cortou-nos um pouco o barato. Imagino as vistas sem nevoeiro... Atravessamos o castelo e fomos visitar os tais penedos onde se encontrava a cache.


Oh meu Deus. Uma cache com dificuldade de terreno 4 em 5. As rochas estavam super escorregadias e cada passo parecia em falso. Os verdes tornavam-nas ainda mais escorregadias e só de rabo conseguíamos descer algumas. Imaginam o estado das nossas calças??? Hehehehe. Mais uma vez me meti na aventura de passar por baixo das fendas entre rochas. Foi aí que fiz o meu galinho ;) Mas era para ali que apontavam as coordenadas e tínhamos mesmo de ir. Confesso que muitas vezes temi pela minha segurança, mas a vida é um risco contínuo. Só avancei quando estava realmente seguro mas tinha medo que o meu ombro se portasse mal. Finalmente, ao fim de uma meia hora lá apareceu a caixinha que estava realmente exposta. Valeu a pena cada minuto atribuído a esta cache. A promessa de voltar foi proferida.

Found itHistorical Villages - Idanha-a-Velha
[#411] (Traditional Cache)

A minha mãe já me vinha a dizer há algum tempo que eu não podia deixar de visitar Monsanto, Idanha-a-Nova e Idanha-a-Velha. E só agora começava a perceber o porquê. Ainda agora estava a sair de Monsanto e já sentia aquele bichinho de lá querer ficar. Será que mais algum dos próximos destinos também me vai convencer?
O próximo da lista era já Idanha-a-Velha. Uma linda entrada para uma linda aldeia. Mas mal aparcamos o cachemobile tivemos um choque: víamos animais mortos no chão esvaídos em sangue.


Eu sei que é algo "Natura", lei da sobrevivência... mas... custa ver os pobres animais assim... assassinados! Todos nós gostamos de ter um bom prato à mesa mas nem sequer pensamos pelo que passou aquele bocadinho de bife. Fazem parte da nossa cadeia alimentar, é certo! Mas sabem, se eu tivesse de matar algum animal para comer, não sei se seria capaz. Primeiro teria de enjoar de tudo o que era fruta e legumes! Mas sei também que em desespero, o ser humano não responde por ele... Enfim. Vamos falar de coisas mais agradáveis. IDANHA-A-VELHA.


A palavra Idanha deriva provavelmente da expressão romana Civitas Igaeditanorum, que depois viria a dar origem ao termo Igeditania. O topónimo Egitania surge pela primeira vez num documento do século VI d.C. e crê-se que será de origem visigótica com influência da língua árabe.
A povoação terá sido provavelmente fundada no século I a.C., durante o período de Augusto, com o objectivo de estabelecer um posto de paragem entre Mérida e a Guarda, sendo do ano 16 a.C. a mais antiga inscrição romana datada existente em Idanha-a-Velha.
A povoação original foi destruída no século V durante as Invasões Bárbaras tendo os Suevos depois fundado a diocese egitanense que veio a estar representada no concílio de Lugo em 569.



Seguiu-se o período de ocupação visigótica, que se revelou um dos mais prósperos para a povoação, chegando mesmo a cunhar moeda em ouro. É deste período a Catedral e o Palácio dos Bispos.
Em 713 a povoação foi uma vez mais destruída, após a tomada pelos árabes, sendo depois reconquistada por D. Afonso III, apenas para ser novamente tomada pelos mouros. D. Sancho I reconquista-a, entregando-a à Ordem do Templo, sendo-lhe mais tarde atribuído foral por D. Sancho II.
Em 1319 D. Dinis doou-a à Ordem de Cristo.
O foral que havia sido atribuído à povoação por D. Sancho II foi renovado em 1510 por D. Manuel, sendo então construído o Pelourinho.
Em 1762 a vila de Idanha-a-Velha pertencia à comarca de Castelo Branco, vindo em 1811 a ser anexada a Idanha-a-Nova.
Foi sede de concelho entre 1821 e 1836.



Pelo que vim a saber mais tarde, a aldeia "pertencia" a um casal, dono desta mansão na foto da esquerda. E todos os habitantes da aldeia trabalhavam para eles. Cultivavam-lhes os campos e era desses rendimentos que viviam. À entrada da aldeia vemos uma fachada de fortaleza. Seguindo pelas ruas da aldeia vamos notando um estilo muito próprio e peculiar. Lá há uma casa ou outra que começam a destoar na paisagem mas, ainda assim, o grande bolo é o tradicional.
A cache ainda nos fez andar para trás e para a frente, passamos no que parecia ser uma escola abandonada e fomos seguindo o muro... E lá estava ela! Depois de a descobrir fomos investigar as famosas ruelas. Passamos por inúmeras capelas / igrejas, o pelourinho, a mansão e um lindo cão, bebezinho, que andava a passear com três conterrâneas. Ainda estivemos a falar um pouco com elas mas... já estava tarde! Tínhamos de prosseguir caminho.

Found itAsas de Portugal - MG02
[#412] (Traditional Cache)

Asas de Portugal levou-nos a conhecer mais um recantinho nacional. E também tem um pouco de história:

Em Alcafozes, o povo e a própria Igreja, desconhecem as circunstâncias e a origem do aparecimento da imagem da Senhora do Loreto naquela zona.
Hoje a Capela da Santa, em Alcafozes, já tem um interessante e curioso espólio de ofertas relacionadas com a área da aviação civil, comercial e militar.
Ter a protecção da Nossa Senhora do Loreto sempre transmite outra confiança. É na busca dessa protecção que, tradicionalmente comparecem à sua romaria (no último fim de semana de Agosto ou primeiro de Setembro) os representantes das mais diversas entidades ligadas à aeronáutica militar, civil e comercial para assistir à missa campal e fazer guarda de honra à padroeira durante a procissão em redor do recinto da festa.



Todos os anos, no decorrer da procissão, uma esquadrilha de aviões patrulha os céus de Alcafozes, deixando atrás de si um rasto de fumo branco como marca da sua passagem. Por vezes, quando o tempo o permite, também há lançamento de pára-quedistas.
Se a parte religiosa da festa é, a seguir à Senhora do Almortão, a romaria mais concorrida no concelho de Idanha-a-Nova, a parte pagã é também das que consegue atrair mais gente.
É, de longa data, conhecido o dinamismo e o espírito mobilizador das sucessivas Comissões de Festas alcafozenhas, que todos os anos tentam fazer melhor que o ano anterior, sempre como primeira preocupação, arranjar programas que mantenham a festa em alta durante três dias, nos quais nunca podem faltar as tradicionais garraiadas.



Mal chegamos perto das coordenadas indicadas deparamo-nos com um avião em exposição. Por sinal, bastante nacional. Mas logo outra coisa nos chamou à atenção: "Olha uma arena!!!" "Olllleeeeeeeeeeeeeeeeeee". E lá fomos sem medo algum enfrentar a fera até ao seu GZ. Asas de Portugal? A dica não deixava dúvidas na localização. Ora, era hora de tirar umas fotos e passar à próxima aventura.

Found itBarragem da Toulica [Zebreira] "Ka3"
[#413] (Traditional Cache)



Found itPiscinas Municipais da Zebreira
[#414] (Traditional Cache)



Found itZEBREIRA - CAPELA DE SÃO DOMINGOS
[#415] (Traditional Cache)


Found itROTA DAS CAPELAS: Um passeio histórico - religioso
[#416] (Multi-cache)


Found itSanta Catarina de Sena - Ladoeiro
[#417] (Traditional Cache)