Um fim-de-semana que já estava programado há muito tempo e em que iríamos juntar três prazeres: ver os XCA, aventuras radicais e cachar ;)
No sábado (25/7) partimos do Porto por volta das 20h00. Éramos, como diz o outro, 6 bravos: eu, a Carina, a Cristina e a irmã Liliana, o Nuno e o Ricardo. Assim sendo, não nos restou alternativa senão levar 2 carros. E lá fomos nós. Chegámos por volta das 21h30 a Ribeira de Pena onde aproveitámos para fazer imediatamente o check-in. Ficámos alojados na Residencial Central de Ribeira de Pena. E já estávamos atrasados para ver mais um fantástico concerto. Claro que não conseguimos saír de lá a horas decentes mas... Chegados à residencial, hora de tomar um banhinho e... ups! Barata na casa de banho. Hahahahaha. Também não podiamos pedir muito. Apenas pagamos 25€ por quarto, ou seja 12,5€ por pessoa. Mas não pensem que aquilo era mau. Até estava limpinho (apesar de um dos quartos ter para lá produtos de higiene d'outras pessoas): tínhamos uma cama, os sortudos tinham um armário para por as coisas (e que não utilizaram), tínhamos cómodas, televisões (com os 4 canais, mas em boa qualidade), e todos eles com casa de banho privativa. Adiante... Banho tomado, era hora de deitar porque no dia seguinte tinhamos de estar a pé às 8h30 ;)
E assim foi. No dia seguinte às 9 e pouco estávamos a tomar o pequeno-almoço no Café da Residencial (sim, tinha pequeno almoço incluído). Mas não pensem que se podia pedir assim qualquer coisa... Pedi uma torrada e torceram-me o nariz, apesar de ma terem trazido. O resto do ppl pediu umas sandoxas mistas ;)
Abastecidos, estava na hora da aventura.
Há hora marcada estávamos na recepção do "Parque PenAventura". O que lá fomos fazer??? Andar no maior slide da europa. Querem ver um filme de apresentação? Aqui vai...
Nice não?? Nem imaginam a sensação. Confesso que estávamos nervosos mas a expectativa era muita. Fomo-nos equipar com um fato especial, onde faríamos a descida deitados e um capacete por precaução à chegada. Equipados, entrámos numa carrinha que nos levou até ao outro lado do monte. Foi aí que começou a aventura... Infelizmente passou muito depressa e daí a nada já tínhamos todos chegado cá baixo. Qual é a sensação? Hummmm... Posso dizer que é muita paz. Parece que entramos noutro mundo. Não se ouve barulho, parece que estamos ali sozinhos, a disfrutar de um voo. O pior é mesmo a partida porque não sabemos o que nos espera mas... Acreditem que vale muito a pena. Já agendamos a próxima visita. E que será para fazer o mesmo mas de noite. Isso sim, vai ser engraçado.
A aventura, parte 2, foi fazer um percurso aventura de dificuldade média. Confesso que não me passava pela cabeça que fosse assim cansativo. Vejam o vídeo:
É mesmo uma emoção doida. Vale mesmo a pena.
De notar que as pessoas lá são muito simpáticas e não se cansam de explicar como funcionam as coisas. Um agradecimento especial ao André, monitor que nos acompanhou no Fantasticable, e ao Filipe, que nos orientou no Percurso Aventura. Obrigado ;)
Terminadas as actividades, e já com saudades, lá fomos então cachar. E nada melhor que começar com uma cache relacionada com esta última aventura.
 | Indiana Jones e a Ponte Perdida [log] (Traditional Cache) |  |
O que nos esperaria? Indiana Jones e a Ponte Perdida??? Que será isto?
Pois bem. Uma bela estrutura e que eu particularmente aprecio. Confesso que tenho um fascínio por este tipo de pontes, suspensas por cabos de aço, com ripas de madeira no corredor central e que abanam por todo o lado. O local é 5 estrelas. Tens umas habitações por perto mas é devidamente preservado.
Chegados ao local, estacionamos os nossos carritos, à sombra, e decidimos ir até ao GZ. Como estávamos com alguma fomeca decidimos forrar primeiro os nossos estômagos e só depois terminar com a cereja em cima do bolo. E assim foi. Sentamos nos relvados ao lado da ponte, virados para o rio a apreciar a tranquilidade do local. Foi um bom momento de relaxe. E aproveitamos para arrefecer do calor que se fazia sentir. As árvores proporcionaram-nos uma sombra excelente.
Já satisfeitos com o banquete de reis, em regime de piquenique, lá fomos procurar a cache. Confesso que ainda andamos um bocado "às aranhas" porque a hint não ajudava muito: "Onde está o teu espirito aventureiro?".
Realmente estava lá e o Nuno (Fantas) estava possuído desse espírito. Até ao todo dos pilares da ponte o homem trepou. Meio em vão porque a cache estava na direcção oposta. Só depois de lermos uns logs é que percebemos que a cache estava bem alta. E é verdade... Estava a mais de 2 metros de altura. Mas pronto, lá apareceu e ficámos felizes e contentes. Foi logar, tirar a foto com o geopussy e... truclas. Cache no sítio e em segurança. Arrumamos as nossas tralhas e... let's go.
1/5
| CAVEZ (Cabeceiras de Basto) [log] (Traditional Cache) |  |
O que nós procurávamos por uma sombra para estacionar os carros perto do GZ. E tudo sem sucesso. Acabaram mesmo por ficar ao sol. Do extremo da ponte pudemos ver que para chegar ao GZ tínhamos de descer um caminho com escadas largas. Assim foi. Descemos, e logo reparamos na fonte. Pelo que percebemos a água não é propriamente potável, mas é de uma frescura revigorante. Não é por acaso que estavam lá duas garrafas de vinho, pertences dos pescadores que ali perto aproveitavam o rio. Depois de refrescados resolvemos procurar a dita. O primeiro sinal do GPS levou-nos para um pouco longe da fonte. Andámos lá para trás e para a frente, mas lá o nuno conseguiu acertar com as coordenadas. Mas a pista dizia: "um de ca(da)vez..."
E realmente só podia apontar para um sítio. Foi então que resolvi sentar-me na borda da fonte e apreciar a vista. Nisto chega uma família muggle que estende um cobertor mesmo à nossa frente. "Que maçada", pensei. Mas não foi isso que nos deteve. Segundos depois estava a olhar para o saco preto e a dar o sinal ao resto do pessoal. O log foi feito às 3 pancadas. Ainda tirámos de lá um TB:
Cache recolocada e em segurança e pudemos seguir viagem. Tiramos mais uma foto à ponte e... Vá... Vamos lá à próxima.
2/5
| MOSTEIRO DE S.MIGUEL DE REFOJOS [log] (Traditional Cache) | |
Estava longe de imaginar o que ia encontrar. Este mosteiro era magestoso. Tinha uma fachada que não nos permitia ficarmos indiferentes. Tivemos de entrar. O interior era muito diferente daquilo a que estamos acostumados. Reparem na figura:
Nunca tinha visto nada no género num mosteiro. E embora intrigado não procurei saber o porquê daquela figura "Mr. Tumnus" estar ali. Os confessionários eram diferentes. Eram em pedra, não se via sequer a entrada para o padre. O chão do mosteiro era como o da "Igreja de S. Franscisco", aqui no Porto. Composto por túmulos, certamente de pessoas ligadas à igreja e ao cruzados. Fui avançando em direcção ao altar e reparei de imediato numa clarabóia enorme. E a toda a volta tinha um corrimão, o que indicava uma passagem por lá. O Ricardo ainda tentou falar com uma senhora para irmos lá a cima mas... Não tivemos sorte. Primeiro porque a senhora diz que não há segurança suficiente para as pessoas lá irem e depois porque o mosteiro estava quase a fechar. Eram já 17h. E assim voltamos ao calor. As coordenadas apontavam para um local algures nos jardins do mosteiro. Lá fomos nós caminhar não resistindo a molhar a cabeça pelo caminho... Havia uma fonte com um pequeno tanque e que, sobre aquele sol abrasador, chamava por nós. Mais acima, estava uma cruz com uma outra fonte. Aí foi mais simples por a cabeça debaixo da "corrente" ;) A água estava gelada, mas soube pela vida. Chegados ao GZ procuramos, procuramos, procuramos, e nada... Olhámos para a dica que dizia: "terceira pedrita quase ao lado onde ele começa..."
Qual terceira pedra... Foi uma confusão geral. Mas a Carina lá deu com a ela.
Log feito, fotos tiradas, estava na hora de uma coca-cola geladinha.
3/5
| Aqui, Basto eu! [log] (Multi-cache) | |
Já estávamos no café, finalmente a descansar. Na mesa duas coca-colas, dois panachês, um iced-tea e dois pratos de tremoços. Foi um excelente descanso.
No GPS calculamos as últimas duas caches do dia. Numa delas uma multi, e outra tradicional. Mal sabiamos que a tradicional era ali ao lado... alguém andava com as coordenadas erradas... Enfim... Optamos então primeiro pela multi.
Para começar esta multi tivemos de voltar à rotunda das bandeira. Contamo-las e seguimos até ao segundo ponto onde tivemos de recolher uma data. Contas feitas... IIhhhhhhhhhh... tão longe...
Mas lá fomos nós. E que grande grande surpresa. Era um parque natural lindo e familiar. Tinha umas grandes cercas onde podíamos ver uns veados que por lá andavam felizes e contentes. Estacionamos o carro bem no cimo do parque e fomos descendo por entre as cercas até ao GZ. Foi com relativa facilidade que démos com a cache. Depois de logar... hora do lanxe. Sentamos numas mesinhas em madeira sobre um telheiro muito engraçado. Ainda tivémos a simpática companhia de dois pikenos, que pela pronúncia pareciam do norte, e que andavam doidos pelas pinhas. E só o pai os calou quando os levou a ver os animais.
Ora, estava na hora de seguir viagem.
4/5
| Parque dos Namorados II (Cabeceiras de Basto) [log] (Traditional Cache) |  |
A última cache do dia... finalmente! Já estavamos a sentir um bocado o cansaço.
Esta cache levou-nos até ao "Parque dos Namorados", mesmo junto ao Mosteiro. E logo percebemos porquê de ser entitulado dessa forma. Era um local cheio de arvoredo, plantas e plantinhas, com banquinhos por todo o lado e com mais um tanque, provavelmente para se molhar os pés ;)
A cache foi simples de encontrar pois a dica também era bastante explícita.
E desta forma terminamos mais uma aventura.
5/5
